
As pessoas não conseguem mais parar para conversar, pois para poder ter uma condição socioeconômica favorável, precisa estar sempre correndo. Andar?... ah!!! Isso já não pertence mais à sociedade, a necessidade de carro ou outro veículo de locomoção tornou-se prioridade.
A vida pode se tornar mais luxuosa, mas nosso organismo só vem perdendo com o sedentarismo, comunicação precária com os familiares, o tabagismo, o alcoolismo, a estafa mental e física, e sono insuficiente, ocasionados pelo excesso de trabalho, causando stress e problemas de saúde (doenças cardiovasculares, depressão, síndromes). Adolescentes sem orientação começam a fazer uso de bebidas, drogas, marginalização, sexo, o que pode levar a gravidez precoce e DST´s.
A medicina está cada vez mais especializada, com novas aparelhagens, tratamentos e médicos de diversas especialidades. Assim quando nos damos conta que necessitamos de assistência temos que passar por diversos profissionais, hospitais e postos de saúde lotados, e aquela vidinha de antigamente, da época dos meus pais, que saudades...!
Precisamos nos valorizar como seres humanos e nos colocar em primeiro lugar, e depois pensar nas demais coisas. Vamos tornar nossa vida alegre, com qualidade, resgatar tudo o que foi perdido colocando no nosso cotidiano, parar cinco minutos para conversar com um filho ou amigo, nos presentear, rir muito. Dessa forma pode-se garantir uma diminuição do fluxo dos hospitais, assim os profissionais da saúde terão mais tempo para a prevenção e promoção da saúde e fazer que essa população diminua a taxa de mortalidade, violência, e que a religiosidade de cada ser aumente cada vez mais a união dos povos.
Vale a pena tentar e mudar os hábitos nocivos que hoje temos.
Autora: Drª Enfª Maria Amélia da Costa Rech