domingo, 23 de janeiro de 2011

Diabetes

A Sociedade Brasileira de Diabetes através de seu levantamento nos diz que 11% dos brasileiros com idade acima de 40 anos apresenta DM. Temos o diabetes tipo 1 que é mais comum em crianças, adolescentes e jovens adultos e a do tipo 2 que é a mais comum, e ocorre mais comumente em pessoas com 40 anos ou mais.

É uma doença que não tem cura, mas com o exercício da educação o paciente faz seu autocontrole, tendo como base a alimentação, exercícios físicos, medicação e monitoramento. Podemos dizer sem dúvida que o diabetes é um problema sério de saúde pública no que se refere o aparecimento de complicações que venham por em risco a qualidade e a expectativa de vida dessas pessoas.

E é nestas ações realizadas pela equipe multidisciplinar que desenvolvem ações preventivas e educativas direcionadas ao DM e suas complicações. Essas ações seriam reuniões semanais proporcionadas pela equipe multidisciplinar, com o objetivo de estimular os pacientes que tenham participação ativa. A educação é uma forma terapêutica através do ensino/aprendizagem com ganhos positivos em relação a habilidades e atitudes relacionadas ao controle do DM. Não poderíamos separar do tratamento: ensinar as pessoas portadoras de diabetes e seus familiares os vários aspectos relacionados a doença, o que vai acarretar, seu autocontrole em conhecimentos relacionados com a alimentação, exercícios físicos, medicações, monitoramento e motivação pessoal.

Vamos visar a mudança de estilo de vida, seus fatores comportamentais, na promoção da saúde, nas ações comunitárias estabelecendo o que é prioridade, planejando, tomando decisões, criando estratégias, buscando melhorar os níveis de saúde. A sala de espera nos PSF, ambulatórios e centros de saúde são um ótimo local para se iniciar esse processo que começará antes da consulta médica. Pode-se utilizar de palestras com linguagem acessível, no caso de pacientes analfabetos procurar utilizar gravuras e símbolos, materiais educativos, questionários, filmes, slides, etc.
As complicações do diabetes são muitas, podem afetar todas as partes do nosso corpo como derrame, doenças do coração, cegueira, doença renal, doenças nos nervos, impotência sexual, feridas que não cicatrizam e até chegar a amputação de pernas e pés. Pé diabético é responsável por 50 a 70% das amputações não traumáticas, por 50% das internações hospitalares.

Fatores de Risco
Antecedentes de úlceras nos pés, amputação não traumática, educação terapêutica inadequada, inacessibilidade ao sistema de saúde, insensibilidade, deformidade, calos, uso de calçados inadequados, uso de tabaco, ter hipertensão arterial, nefropatia diabética, rachaduras, bolhas, unhas encravadas, baixa acuidade visual.

Cuidados Gerais
Examinar os pés diariamente, conservar as unhas aparadas, uso de sapatos que não apertam, não andar descalço, usar sempre meias limpas sem elástico. Lavar os pés com água morna e sabão neutro, secar bem os pés, principalmente entre os dedos. Procurar profissional caso haja alteração de cor ou úlceras.
Evite cortar calos em casa, usar lixa metálica, deixar os pés de molho, uso de bolsa de água quente, queimaduras, sapatos de plástico.

Autora:Enfª.Drª.Maria Amélia da Costa Rech

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