domingo, 23 de janeiro de 2011

LEUCEMIA

A medula óssea é responsável pela formação de três tipos de células sanguíneas. Cada célula tem sua função especial e importante para o nosso organismo. Temos as células brancas sanguíneas que nos protegem contra infecções e doenças; as células vermelhas que levam o oxigênio para todo o nosso organismo, e a terceira são as plaquetas que fazem o controle do nosso sangramento, são elas que formam os coágulos no caso de uma hemorragia, ou mesmo um sangramento pequeno.
Leucemia é um câncer localizado nas células sanguíneas, podemos dizer que é o tipo de câncer no sangue mais comum e que começa na medula óssea. Na parte interna dos ossos, no centro onde há um material macio e onde as células se formam.

As pessoas apresentam o câncer porque a sua medula óssea ao produzir as células sanguíneas brancas,as produzem de forma anormal. No início as células da leucemia trabalham quase que normalmente, mas conforme o tempo vai passando e a quantidade de células formadas podem superpovoar e atrapalhar o trabalho das células sanguíneas brancas que são normais, das células vermelhas e das plaquetas. O corpo para ter seu desempenho normal encontra sérias dificuldades o impedindo de agir devidamente.

As leucemias que são em número de quatro atingem pessoas já adultas como também acometem crianças.
Podemos denominá-las crônicas que são as mielóides e a linfocíticas. Estas são as que pioram por surgirem depois de um tempo longo. Já as agudas aparecem de imediato sem ser esperadas.e pioram rapidamente.

Temos então: Leucemia linfocítica aguda/ Leucemia mielóide aguda/Leucemia linfocítica crônica/ Leucemia mielóide crônica.
Em adultos podem ocorrer as quatro tipos de leucemia, mas das quatro, a mais comum é a leucemia linfocítica crônica.Já nas crianças ocorre com mais assiduidade a leucemia linfocitica aguda.

Sintomas
Cada tipo de leucemia tem seus sintomas, alguns comuns, outros diferenciados. Pode apresentar febre, infecções, cansaço intenso, nódulos linfáticos intumescidos, perda de peso, sangramento com alguma freqüência, dor nos ossos ou nas articulações,
palidez,manchas roxas, abatimento .

Podem aparecer esse sintomas , mas nada garante que seja a doença presente. Mas, sempre que haja qualquer dúvida é importante procurar um médico hematologista que irá diagnosticar com precisão e se positivo, tratar devidamente.
Tratamento
Há tratamentos tanto para a leucemia crônica quanto para a aguda.São elas: quimioterapia, terapia biológica,transplante de células tronco.È realizado combinações de tratamentos.

No caso das agudas são tratadas rapidamente,sem perda de tempo.Como há diferentes tipos de leucemia aguda, alguns deles tem uma resposta ao tratamento muito positivo e podem ser curados; entretanto temos casos mais complicados com dificuldade suprema de um resultado benéfico ao paciente.As leucemias crônicas podem ser controladas junto com seus sintomas, a cura infelizmente raramente acontece.

Quimioterapia
Realizada com medicamentos especiais,em geral aplicados na veia. Algumas formas de quimioterapia podem ainda ser administradas por via oral, via intra-muscular e intra-tecal (diretamente no líquido da espinha). A quimioterapia destrói todas as células que estão se multiplicando rapidamente.

Os efeitos colaterais são variáveis. Os efeitos mais comuns são náuseas, vômitos, queda de cabelo, parada da produção do sangue que pode levar a anemia, diminuição das plaquetas e dos glóbulos brancos, responsáveis pelas defesas do organismo contra as infecções. As crianças em quimioterapia não devem ter contato com crianças doentes. É muito importante lavar bem as mãos todas as vezes que formos ter algum contato.
Radioterapia

É aplicação de irradiação no local do tumor através de máquinas muito especiais. Deve se feito por médicos conhecedores em cuidados com crianças, pois existem muitas diferenças na radioterapia de crianças e adultos. Surpresa,desespero, negação, tristeza e superação são sensações experimentadas ao descobrir-se diante de um diagnóstico inesperado. E quando a única opção é o transplante de medula óssea (TMO), a espera para encontrar um doador pode chegar até seis meses.

Transplante de medula óssea
Indicado somente para o tratamento de alguns câncer. O Transplante de medula é a transfusão de células muito jovens, chamadas de células progenitoras ou células mãe, que têm a capacidade de produzir todas as células do sangue. Pode-se colher medula do osso da bacia de um doador compatível (geralmente irmão que seja compatível, 25% de chance,um familiar com 9% de probabilidade) ou, recorrer aos registros de doadores e bancos de sangue de cordão umbilical.

São 5 milhões de pessoas cadastradas para doar em todo o mundo. Recorrer aos desconhecidos, muitas vezes, torna-se a única esperança. Encontrar um doador em um país miscigenado como o nosso é demorado. O que nos alegra é que as informações dos doadores são conectadas no mundo inteiro. São autorizadas a realizar o transplante de medula óssea com doadores não-aparentados. No Brasil temos dez instituições um deles é o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).É possível um transplante com técnicas especiais para quando não há compatibilidade completa, os ditos transplante haploidêntico. Assim torna-se potencialmente impossível que quem careça de um transplante e não o faça por falta de doador.
Recorrer aos desconhecidos, muitas vezes, torna-se a única esperança. Encontrar um doador em um país miscigenado como o nosso é demorado.

A boa notícia é que as informações dos doadores são conectadas no mundo inteiro. São autorizadas arealizar o transplante de medula óssea com doadores não-aparentados apenas dez instituições no Brasil – dentre as quais o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).Hoje ainda é possível realizar transplante com técnicas especiais até quando não existe compatibilidade completa, que chamamos de transplante haploidêntico. Dessa forma, torna-se virtualmente impossível que quem precise de um transplante não o faça por falta de doador.

A vantagem do transplante haploidêntico é que ele pode ser realizado mais rapidamente, já que virtualmente 100% das pessoas possuem um doador haploidêntico (em geral a mãe e o pai ou algum dos irmãos), o que facilita muito a busca por um doador. Desta forma, pode-se expandir o acesso ao transplante de medula óssea para todos aqueles pacientes que não apresentem doador 100% compatível na família, sem necessidade de busca de doador não-aparentado.

Devemos ter em mente que a técnica de transplante de medula óssea haploidêntico é diferente de um transplante de medula óssea convencional, tendo maior chance de complicações e real gravidade, como infecções e doença do enxerto-contra-hospedeiro.

Além disso, o transplante haploidêntico ainda é realizado em caráter experimental, não sendo considerado procedimento padrão e não é indicado para todas as doenças em que se realiza transplante de medula óssea convencional.Surpresa, desespero, negação, tristeza e superação são sensações experimentadas ao descobrir-se diante de um diagnóstico inesperado. E quando a única opção é o transplante de medula óssea (TMO), a espera para encontrar um doador pode chegar a seis meses.

O paciente tem três opções nessa busca: ter um irmão que seja compatível (25% de chance), algum familiar (9% de probabilidade) ou recorrer aos registros de doadores e bancos de sangue de cordão umbilical. São 5 milhões de pessoas cadastradas para doar em todo o mundo.Recorrer aos desconhecidos, muitas vezes, torna-se a única esperança. Encontrar um doador em um país miscigenado como o nosso é demorado. A boa notícia é que as informações dos doadores são conectadas no mundo inteiro. São autorizadas a realizar o transplante de medula óssea com doadores não-aparentados apenas dez instituições no Brasil – dentre as quais o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Hoje ainda é possível realizar transplante com técnicas especiais até quando não existe compatibilidade completa, que chamamos de transplante haploidêntico. Dessa forma, torna-se virtualmente impossível que quem precise de um transplante não o faça por falta de doador.
Autora: Enfª Drª Maria Amélia da Costa Rech

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