sexta-feira, 23 de julho de 2010

Menos violência e mais amor

Independentemente de sua classe social, todos os indivíduos sofrem de alguma forma de violência. Percebemos que não há como impedir tais crueldades, sejam elas por negligência, formas verbais, físicas, psicológicas, financeiras, sexuais. Os agressores não respeitam suas vítimas, não considerando idade, parentesco, amizade, dentre outras relações.

No Brasil, por ser um país onde a educação, o desemprego e o salário deficitário não permitem que a grande parcela da população possa usufruir de uma melhor qualidade de vida, assim um número consideravelmente alto acaba por entrar na marginalidade. Os abastados por terem diversas atividades, tanto profissionais quanto sociais, também acabam por abandonar seus filhos aos cuidados de terceiros, onde o diálogo, as orientações, o carinho, e até as cobranças, necessárias à formação do caráter e uma estrutura de vida saudável e honesta, dificilmente ocorre, tornando os jovens em “filhinhos de papais”, sem responsabilidade.

Quando os adolescentes não têm com quem conversar, se informar, acabam por se guiarem em amizades nada confiáveis, e que acabam ocupando o seu tempo em atividades não proveitosas, como o uso de álcool, drogas, fumo, dentre outras. Os pais, por vezes, nem sabem onde se encontram seus filhos.

No caso dos casais pobres, e que se encontram na busca de trabalho, caso não o consiga, às vezes por falta de qualificação, podem acabar seus dias em bares e botecos, e quando retornam às suas casas, em estado de embriagues, brigam, discutem, podendo chegar ao ápice de bater nos filhos e cônjuge, gerando em diversos casos à separação do casal. Nas famílias com condições de renda melhores, alguns pais, às vezes em detrimento ao pouco convívio e querendo deixar uma compensação, passam a ceder a exigências dos filhos e dar donativos financeiros a estes de modo descontrolado, gerando um abuso do jovem para com os “prazeres” que para eles são importantes, e com isso um adulto consumista e sem controle próprio.

As famílias estão cada vez mais distantes, com cada membro se preocupando com si próprios. Facilitando assim o surgimento do sentimento de isolamento e solidão, gerando estados e crises de depressão, e busca por “produtos” compensatórios, como drogas, bebidas, prostituição. Podendo acarretar no aumento de violência e abusos para com o próximo.

A violência não é apenas caso de segurança, mas também um sério problema de saúde pública. Por isso as autoridades competentes, incluindo também todos os profissionais da área de saúde, devem procurar reverter estes fatos, através de sua equipe multidisciplinar, por meio de denuncias, informações, orientações educacionais, tanto para os pais quanto para os filhos, ouvir as razões do agressor, o que o motiva, seus medos, sua dependência e sua insegurança, buscar sempre garantir a segurança e a proteção dos indivíduos, dando-lhes auto-estima, valorização dos sentimentos, ensinando o valor do respeito mútuo.

Deve-se ir à busca da maior valorização familiar, desta forma resgatando as características de carinho, tratamento saudável entre indivíduos, dedicação familiar, e com isso trazer para toda uma sociedade um ambiente de menos violência e mais amor.

Autoria:Enfª Drª Maria Amélia da Costa Rech

sábado, 17 de julho de 2010

O ser humano

O indivíduo necessita para viver de boas condições físicas, psíquicas e sociais. A água, oxigênio, alimentação ,repouso e atividade seriam algumas das necessidades físicas; quando falamos da psíquica não poderíamos deixar o reconhecimento, amor, respeito, produtividade, expressão e também a comunicação. Na referida social: são os amigos, o aprender a recreação,o participar e pertencer a grupos sociais. Para isso é preciso saber em que sociedade esta inserido,porque em umas vive-se mais em grupos; outras a individualidade prevalece; outras ainda a relação entre casais são igualitários, no entanto encontramos também as mais machistas ; na educação umas são rígidas outras mais maleáveis. As necessidades são estreitamente relacionadas quando amamentamos um bebe, ele, os tem todas ao mesmo tempo, ao sugar o seio da mãe terá alimento, vínculo mãe/filho, proteção, carinho,participa da conversa que existe entre ambos. A partir disso a criança vai desenvolvendo confiança em si e nos outros. Se, ao invés nessa fase não for satisfeita suas necessidades poderá ocorrer além de doenças físicas, hábitos de comportamento que dificultem a interação com outras pessoas. A mãe é a primeira pessoa com quem a criança aprende a interatuar, a partir daí terá seus padrões de comportamento, satisfação, necessidades e amigos. A criança amará da mesma forma como foi amada. Se crescer num local de hostilidade certamente será indiferente, tendo dificuldades em ter amigos,de casar-se. Até de enfrentar frustrações se estimulada nas tentativas do aprender e nos empecilhos que encontrar, com certeza seu potencial será bem desenvolvido. Quando muito repreendidos ou ridicularizados os fará ser um adulto fracassado. O desenvolvimento do homem é dinâmico, a soma das experiências vão determinar o modo que a pessoa pensa, sente e age. O padrão de comportamento, ou personalidade, são o resultado na sua maioria da influência com os pais e outras pessoas com quem conviveu. Se na infância não foi estimulado a ter amigos, brincar, a educação foi muito rigorosa, sua personalidade será rígida; mas se o contrário predominar a personalidade será flexível, e conseqüentemente mais solidário e compreensivo com os demais.Quando pensamos em autoridade ,sabemos que com uma boa base familiar, “a tiramos de letra ”porque essa é conquistada com carinho, amor, confiança e respeito,a sua força excede as diferenças sociais.o limite de tempo, a idade, e as hierarquias.O autoritarismo, bem ao contrário, é baseado no temor, na intimidação,na submissão.Não há respeito pela figura autoritária, apenas medo do castigo, da retalhação. Os pais para ter autoridade sob seu filho não necessita intimidá-lo, apenas encará-lo e ver em seus olhos o amor, a confiança. Esses terão autoridade sob seu filho. A punição, as pancadas são afeitos para o mal trato do que para um correto exercício de autoridade.

Autora: Enfª Drª Maria Amélia da Costa Rech

terça-feira, 13 de julho de 2010

clima seco.

Respeitando-se os limites

O homem é o responsável pelo progresso, por essa explosão de avanços tecnológicos, que bem parecem uma avalanche, nos deixando constantemente em alerta nas mais diversas áreas e setores . Esse desenvolvimento é positivo e extremamente necessário; mas infelizmente nos traz em contrapartida sérios prejuízos.Teríamos como exemplo meio ambiente,clima,qualidade de vida,saúde,e tantos outros.

Se citarmos o clima como modelo e pensarmos mais especificamente no tempo seco, veremos quão intenso e frequente esta presente em nossas vidas, não mais ,permitindo termos as estações do ano, que por vezes nos parecem extintas no seu tempo devido.

Podemos sem errar responsabilizá-lo por diversas doenças resultantes da baixa umidade relativa do ar. As mais comuns são as respiratórias, alérgicas, de pele e....

Cuidados existem, são simples e eficazes mas que precisam ser levados a sério para prevenir complicações graves e garantir bem estar.

Beber no mínimo 2 litros de líquido por dia, preferencialmente água;Colocar bacia com água ou toalha molhada nos quartos;fazer atividade física cedo pela manhã ou no final da tarde;usar roupas leves;tomar vários banhos (com água em temperatura ambiente);evitar exposição ao sol depois das 10h e antes das 16h;utilizar soro nas narinas e colírio nos olhos caso haja irritação;usar em todo corpo óleos ou cremes hidratantes(evitará ressecamento da pele);usar pano úmido no lugar da vassoura para limpar a casa.(evita crises alérgicas). Os problemas respiratórios podem ter causa infecciosa ou alérgica.

Infecciosas são resfriados, gripe,pneumonia;as ocasionadas por vírus ou bactérias.Ambientes fechados; pessoas contaminadas com presença de tosse, espirros; a forma de contágio se dá através de locais com aglomera mento de pessoas.

Alérgicas são ácaro;poeira domiciliar;animais domésticos (através do pêlo, pele, urina, saliva); fungos (mofo em locais pouco ventilados,úmidos e escuro.); fumo (inalação da fumaça); estresse; medicamentos (evitar automedicação).

Os cuidados para portadores de alergia respiratória: manter a casa ventilada;usar na limpeza diária da residência sempre panos úmidos e aspirador de pó;revestir travesseiros,cobertores,colchões com material plástico; evitar tapetes,carpetes,cortinas ,almofadas na casa; evitar terminantemente o manuseio e o uso de roupas de lã;manipular, inalar inseticidas,água sanitária,fumaça,gasolina,tinta fresca,cera,desinfetantes é inadequado;paredes com mofo passar tintura de iodo,mertiolato ou fenol a 10%;fumar ou ficar próximo de quem esta fumando é impróprio.

Ideal e salutar é procurar ficar em locais ao ar livre;praticar esporte ,mais indicados os feito na água como natação,hidroginástica e outros.

Para estarmos e sermos saudáveis precisamos considerar imprescindível e usar de fidelidade as recomendações citadas.

O permanecer saudável, com qualidade de vida e bem estar é perfeitamente possível, mesmo estando acompanhado dessa busca inexaurível e permanente em busca de avanço tecnológico,desde que seja respeitado os limites que cada lado necessita para viver a vida merecidamente.

Autora: Enfª Draª Maria Amélia da Costa Rech

terça-feira, 6 de julho de 2010

Lei Orgânica da Saúde

Em setembro próximo passado a lei Nº 8080, a Lei Orgânica da Saúde, completou seus 18 anos, sua maioridade. Desde então aconteceram muitas mudanças, todos os brasileiros puderam comemorar avanços positivos, desafios, conquistas como ter o direito a saúde, independentemente de sua condição sócio- econômica.

A descentralização da atenção à saúde fazendo com que recursos antes somente do governo fosse repassado aos estados e municípios. A conseqüência disso só veio trazer um aumento considerável dos locais de atendimento ambulatoriais, como postos de saúde, programa saúde da família, PACS, atendendo sua população com consultas que abrange desde a atenção básica com equipe multi-profissionais até aos procedimentos de média e alta complexidade.

Medicamentos são distribuídos em quantidade e qualidade, vacinas com altas coberturas, erradicando doenças; tornando as pessoas mais imunes a certas moléstias, diminuindo a incidência das doenças infecto-contagiosas.

A redução das taxas de mortalidade em geral, como resultado da prevenção, promoção da saúde, através da educação, orientação, e dos tratamentos precoces.

Porém a iniqüidade ainda é muito presente ao direito à saúde, a distribuição é diferenciada e pouco suficiente tanto nos recursos humanos, financeiros e tecnológicos; fazendo com que a classe mais carente seja a mais sofrida em várias regiões do país.

Quando pensamos em hanseníase, dengue, malária, TB e presenciamos sua alta incidência, como também os hospitais com superlotação, filas enormes de espera, alimentando a incerteza do atendimento, isso nos mostra o contraste que ainda precisamos superar e que devemos seguir em frente na fadigosa missão da construção do SUS.

Precisamos humanizar, dando dignidade e respeito aos direitos do povo.

Dar complexidade à rede pública buscando a democratização com controle digno e de qualidade.

É muito importante que haja um atendimento com propriedade decência e respeito para com a população.

Estamos caminhando para esta direção, onde ambas as partes aguardam com aflição a verdadeira forma de proporcionar saúde, como um todo a todos os indivíduos

Enfª Draª Maria Amélia da Costa Rech

sábado, 3 de julho de 2010

DOR


A dor é uma queixa que acompanha uma parcela muito grande da população é o aviso que algo não anda bem. Devemos tratá-la para que não venha ocorrer sofrimento e até incapacidade. O alívio da dor vai proporcionar uma melhor qualidade de vida. A dor pode ser: aguda ou crônica. Aguda é aquela que acontece após cirurgias, infecções, machucados e inflamação. Ela tem um excelente resultado após o uso de medicamentos.

Geralmente quando a causa melhora, a dor costuma desaparecer. Crônica: esta mesmo medicada, a dor é contínua e intermitente (vai e volta). A dor crônica pode não estar relacionada a uma lesão visível, como uma dor de cabeça, no corpo, nas costas, mas sim de resultados de alterações no funcionamento do corpo; e isso faz com que seja usado várias formas associadas de tratamento.

O que costumamos usar para aliviar a dor aguda , não é a melhor forma para tratar da dor crônica.Não devemos fazer uso de medicamentos sem que tenhamos passado por uma avaliação de um profissional da saúde .

A auto medicação não é correto. A dor pode acontecer em qualquer parte do corpo, daí ela vai através dos nervos para a medula e então para o cérebro; neste ponto ocorre a “consciência” da dor, a sua intensidade. A dor gera incapacidade para a maioria doas pessoas, pois estas pensam que devem agüentar e lidar sozinhas com o problema. A dor pode resultar em ansiedade, depressão, irritabilidade, medo raiva, alteração no sono, etc... As pessoas tem a sensação de desamparo.

O tratamento vai depender do tipo, intensidade, duração e causa da dor. O alívio acontece com medicamentos, medicina física, uso de calor, de frio, acupuntura, relaxamento, alongamento, buscar manter o nosso psicológico centrado.Aquela dor aguda sem causa evidente ,deve-se buscar ajuda em exames de imagem, laboratoriais; é fundamental para ter a revelado da causa da dor. Há três grupos de remédios para alívio da dor: os analgésicos antiinflamatórios e os morfínicos.

Em casa podemos fazer uso de ações para aliviar a dor como: relaxamento este contribui para diminuir a ansiedade, a respiração torna-se mais tranqüila e os músculos mais relaxados; massagem de conforto: esta melhora a circulação local e a musculatura relaxa dá uma sensação de conforto; repouso,imobilização,atividade :a tensão muscular, faz com que os músculos fiquem contraídos e diminuem a quantidade de sangue e oxigênio no local, e provocam mais dor.

O repouso ajuda na melhora da dor. A imobilização e o repouso prolongados podem acontecer outros problemas e piorar a dor, por isso devemos ficar atentos com o tempo. A dor é subjetiva e somente quem a sente sabe descrevê-la. Procura dizer o modo claro e objetivo, os locais onde está à dor e para onde ela está se deslocando. Informe seu médico o que sente, de forma que ele possa ajudá-la., vamos dar alguns exemplos:Observe o que faz a dor piorar, e o que faz melhorar; se há horários de piora ou de melhora ; conte o quanto dói, a intensidade, usando palavras ou de repente números;se ela é profunda, superficial, em aperto , em choque,se queima, etc....Diga se a dor prejudica o sono, o trabalho, o humor,o lazer; fale da intensidade, da tristeza, da ansiedade, da raiva que a dor causa e também o quanto prejudica sua qualidade de vida.Com essas informações seu médico terá condições de avaliar com mais segurança o que estas sentindo e desta forma terá como lhe oferecer o melhor tratamento a seguir.

Autoria: EnfªDrª Maria Amélia da Costa Rech