domingo, 30 de janeiro de 2011

Enurese

Denominamos enurese, quando o controle urinário é inexistente, não importando o sexo; acontece durante o dia denominamos enurese diurna, ou durante a noite, enurese noturna ,ou ainda quando acontece nos dois períodos simultaneamente. É a emissão da urina repetidamente, na cama, na roupa, isso ocorre na sua grande maioria de forma involuntária o que não nos deixa descartar casos intencionais.

A idade para considerar se uma pessoa apresenta incontinência urinária, é quando casos acontecem mais de três vezes no mesmo mês ou mais ainda, na mesma semana. É a partir dos cinco anos de idade que precisamos ficar atentos, portanto são suscetíveis, as crianças, os jovens, jovens adolescentes e até mesmo os adultos.

Quanto a freqüência podemos dizer que a noturna é bem maior que a diurna. Pessoas acometidas,evitam passar a noite fora de seus lares,sua auto estima é muito baixa pelo fato de acharem que são os únicos a passarem por esse problema, sentem vergonha, relacionam-se pouco. Apresenta sério problema de concentração, isso acarretado pelas noites mal dormidas, pois precisam por várias vezes levantar para trocar os lençóis, pijamas, camisolas que estão molhados.

A dificuldade de concentração é uma forte aliada quando precisamos dizer que o aprendizado também fica tremendamente prejudicado ,tornando esse indivíduo cada vez mais isolado, interiorizado e temente ao erro na frente dos colegas ou amigos.

A proporção entre homens e mulheres enurético é de 2 por 1. Pode ser de origem hereditária ou emocional. A chance de um filho de pai enurético se tornar um, é de 40%, já se ambos os pais forem o índice passa para até 80%. Causas que contribuem: atraso da maturidade esfincteriana vesical; produção insatisfatória de hormônios; uso de antidiuréticos no período noturno; problemas orgânicos.

No que se refere ao emocional poderíamos citar uma separação importante, como a morte de alguém muito próximo; nascimento de um irmãozinho; divorcio dos pais; encontro com alguém desconhecido; uma prova na escola; e com certeza muitos outros,pois para cada um ,cada caso é um caso diferente e importante.

Tratamento,existe e é muito eficaz, o sucesso vem da forma como manipular essa pessoa e ter um profissional médico e um psicólogo de confiança para o caso da necessidade de medicamentos terapêuticos e ajuda emocional.É importante que a criança sinta-se motivada, segura, seja tratada com atenção, carinho e muita paciência. Recompensar sempre pelo esforço e nunca usar de maus tratos ou castigos; criar o hábito de sempre esvaziar a bexiga antes de dormir e planejar alguns horários durante o dia, como urinar antes da sesta, depois ou antes do lanche, antes do passeio, antes do banho; nunca falar sobre o assunto na frente de outras pessoas; não fazer uso de fraldas isso funcionaria como um retrocesso para a criança.

Autora: Enfª Drª Maria Amélia da Costa Rech

Postado por MARIA AMÉLIA DA COSTA RECH às Quinta-feira, Outubro 14, 2010 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem

Por quê Dr.?

Historicamente sabemos que advogados e médicos foram os primeiros a receberem e utilizarem o título de doutor após sua formação acadêmica independente de fazerem seu doutorado, isto permanece até os dias de hoje. Com o surgimento e o progresso de outros profissionais com ensino superior, o hábito se estendeu também aos enfermeiros, engenheiros, psicólogos, quase todos que concluem uma Universidade, num país onde isso é privilégio de menos de 5% da população.
No ambiente hospitalar comumente deparamos com pacientes chamando de “doutores” os profissionais que demonstram conhecimento técnico, autonomia, segurança e um atendimento diferenciado. Possivelmente por isso que alguns enfermeiros já acostumados a serem assim intitulados, começaram a requerer o direito de utilização do título e o COFEN, após alguns anos de discussões entendeu pertinente a elaboração e publicação de uma resolução que autoriza o enfermeiro a utilizar o termo doutor. O conselho defende sim a denominação de doutor para seus profissionais graduados, porque considera esse tratamento legítimo à luz dos precedentes conhecidos e da definição do Dicionário Aurélio, segundo o qual, também é tratada desta forma aquele que se forma numa Universidade.
A enfermagem é uma categoria profissional com uma história recente e ascendente, não apenas no número de profissionais mas pelo aprimoramento técnico-científico, o que propiciou aos enfermeiros uma maior atuação direta na assistência ao cliente; participação na organização das instituições de saúde e até mesmo em contribuições relevantes na política de saúde. O que promoveu uma mudança na percepção e valorização dos profissionais enfermeiros, que antes era de submissão e resignação visto por alguns, apenas para servir ao paciente e ao médico.
É importante lembrar que o título de doutor não modifica a capacidade de trabalho ou a importância do profissional que é e deve ser reconhecido pela sua postura e atuação diária e contínua. A utilização deste termo não desmerece outras categorias profissionais, apenas garante uma diferenciação, que não fere nenhuma normatização legal ou ética de outra profissão. Com a resolução do COFEN nº276/01 o profissional enfermeiro apenas legalizou uma prática que tem sido questionada e criticada por outros profissionais, sem que sequer tenham argumentos legais que impeçam os enfermeiros de utilizarem o título. Porém é importante que fique claro que há liberdade de escolha do profissional de usar ou não o título de doutor. Texto escrito pela Drª.Claudenice Valente da Silva, enfermeira graduada péla Universidade federal do Mato Grosso do Sul, conselheira-secretária do Conselho Regional de enfermagem de Mato Grosso do Sul e Responsável Técnica pela Associação Beneficente de Campo Grande.

Publicado no J.B.News em Abril de 2005

domingo, 23 de janeiro de 2011

Stress, ansiedade, males agravados no Final de Ano

Toda a doença física ocorre a partir de um desequilíbrio mental e bioenergético. A cada proximidade de um novo ano, planos, projetos são elaborados esboçando idéias que serão positivos e vantajosos no decorrer do tempo. Mas às vezes à medida que os dias vão avançando o esperado não acontece.Daí nossas forças reduzem, dando lugar a depressão e a ansiedade. É a desmotivação originado pelo estresse acumulado,causando cansaço crônico, falta de ar,insônia, o corpo mais exigido do que o aceitável, a saúde e a qualidade de vida dando espaço ao mal estar, surgindo dores abdominais, anorexia,queda do libido,constipação.A busca do descanso físico é a alternativa, mas o organismo não responde. As festas de final de Ano são causadores de cobrança; pais separados motivo de discórdia, disputa de quem vai ficar com o bebê,o namorado indeciso, passa as festividades do Natal e Ano Novo com a família ou com a namorada; vendedores que não alcançaram sua meta; empresas a beira da falência; famílias que freqüentam religiões diferentes e não fazem parte das comemorações, e assim sucessivamente...
Faltando pouco para o final do Ano também é comum lembranças do namoro que não deu certo, das frustrações, da falta de expectativa no trabalho, levando a um desencanto e angústia em relação ao ano que já esta batendo as portas.
Isso tudo é uma carga intensa, há estudos que apontam as maiores taxas de suicídio no período das festividades, pelo,alto abalo emocional.

O melhor é ter contato com a natureza, andar descalço na terra preferencialmente, para que haja descarga de eletromagnéticas ; banhos de imersão; limpeza mental encontrando o equilíbrio; Serenos sempre há visões de saídas com mais facilidade; exercícios físicos ajudam na desintoxicação, eliminando os radicais livres. Fazer coisas agradáveis que melhore a auto- estima, ser feliz, sem tentar justificar suas incapacidades de lidar com a vida. A felicidade trás saúde á mente e ao corpo, proporciona superação para enfrentar os desafios do dia a dia. Atividades prazerosas, alimentação balanceada,sem refrigerante a base de cola,sem cafeína e chocolate.
Trace seus desejos, mas com definição de etapas.

Mude anseie por coisas que vão trazer alegria, qualidade de vida , auto estima, amigos verdadeiros,bem estar, dormir bem,estará pronto para receber o Natal e o Ano que esta nascendo com muita prosperidade metas sendo alcançadas e trazendo alegria e satisfação e principalmente bem estar e muita saúde.

Autora:EnfªDrªMaria Amélia da Costa Rech

LEUCEMIA

A medula óssea é responsável pela formação de três tipos de células sanguíneas. Cada célula tem sua função especial e importante para o nosso organismo. Temos as células brancas sanguíneas que nos protegem contra infecções e doenças; as células vermelhas que levam o oxigênio para todo o nosso organismo, e a terceira são as plaquetas que fazem o controle do nosso sangramento, são elas que formam os coágulos no caso de uma hemorragia, ou mesmo um sangramento pequeno.
Leucemia é um câncer localizado nas células sanguíneas, podemos dizer que é o tipo de câncer no sangue mais comum e que começa na medula óssea. Na parte interna dos ossos, no centro onde há um material macio e onde as células se formam.

As pessoas apresentam o câncer porque a sua medula óssea ao produzir as células sanguíneas brancas,as produzem de forma anormal. No início as células da leucemia trabalham quase que normalmente, mas conforme o tempo vai passando e a quantidade de células formadas podem superpovoar e atrapalhar o trabalho das células sanguíneas brancas que são normais, das células vermelhas e das plaquetas. O corpo para ter seu desempenho normal encontra sérias dificuldades o impedindo de agir devidamente.

As leucemias que são em número de quatro atingem pessoas já adultas como também acometem crianças.
Podemos denominá-las crônicas que são as mielóides e a linfocíticas. Estas são as que pioram por surgirem depois de um tempo longo. Já as agudas aparecem de imediato sem ser esperadas.e pioram rapidamente.

Temos então: Leucemia linfocítica aguda/ Leucemia mielóide aguda/Leucemia linfocítica crônica/ Leucemia mielóide crônica.
Em adultos podem ocorrer as quatro tipos de leucemia, mas das quatro, a mais comum é a leucemia linfocítica crônica.Já nas crianças ocorre com mais assiduidade a leucemia linfocitica aguda.

Sintomas
Cada tipo de leucemia tem seus sintomas, alguns comuns, outros diferenciados. Pode apresentar febre, infecções, cansaço intenso, nódulos linfáticos intumescidos, perda de peso, sangramento com alguma freqüência, dor nos ossos ou nas articulações,
palidez,manchas roxas, abatimento .

Podem aparecer esse sintomas , mas nada garante que seja a doença presente. Mas, sempre que haja qualquer dúvida é importante procurar um médico hematologista que irá diagnosticar com precisão e se positivo, tratar devidamente.
Tratamento
Há tratamentos tanto para a leucemia crônica quanto para a aguda.São elas: quimioterapia, terapia biológica,transplante de células tronco.È realizado combinações de tratamentos.

No caso das agudas são tratadas rapidamente,sem perda de tempo.Como há diferentes tipos de leucemia aguda, alguns deles tem uma resposta ao tratamento muito positivo e podem ser curados; entretanto temos casos mais complicados com dificuldade suprema de um resultado benéfico ao paciente.As leucemias crônicas podem ser controladas junto com seus sintomas, a cura infelizmente raramente acontece.

Quimioterapia
Realizada com medicamentos especiais,em geral aplicados na veia. Algumas formas de quimioterapia podem ainda ser administradas por via oral, via intra-muscular e intra-tecal (diretamente no líquido da espinha). A quimioterapia destrói todas as células que estão se multiplicando rapidamente.

Os efeitos colaterais são variáveis. Os efeitos mais comuns são náuseas, vômitos, queda de cabelo, parada da produção do sangue que pode levar a anemia, diminuição das plaquetas e dos glóbulos brancos, responsáveis pelas defesas do organismo contra as infecções. As crianças em quimioterapia não devem ter contato com crianças doentes. É muito importante lavar bem as mãos todas as vezes que formos ter algum contato.
Radioterapia

É aplicação de irradiação no local do tumor através de máquinas muito especiais. Deve se feito por médicos conhecedores em cuidados com crianças, pois existem muitas diferenças na radioterapia de crianças e adultos. Surpresa,desespero, negação, tristeza e superação são sensações experimentadas ao descobrir-se diante de um diagnóstico inesperado. E quando a única opção é o transplante de medula óssea (TMO), a espera para encontrar um doador pode chegar até seis meses.

Transplante de medula óssea
Indicado somente para o tratamento de alguns câncer. O Transplante de medula é a transfusão de células muito jovens, chamadas de células progenitoras ou células mãe, que têm a capacidade de produzir todas as células do sangue. Pode-se colher medula do osso da bacia de um doador compatível (geralmente irmão que seja compatível, 25% de chance,um familiar com 9% de probabilidade) ou, recorrer aos registros de doadores e bancos de sangue de cordão umbilical.

São 5 milhões de pessoas cadastradas para doar em todo o mundo. Recorrer aos desconhecidos, muitas vezes, torna-se a única esperança. Encontrar um doador em um país miscigenado como o nosso é demorado. O que nos alegra é que as informações dos doadores são conectadas no mundo inteiro. São autorizadas a realizar o transplante de medula óssea com doadores não-aparentados. No Brasil temos dez instituições um deles é o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).É possível um transplante com técnicas especiais para quando não há compatibilidade completa, os ditos transplante haploidêntico. Assim torna-se potencialmente impossível que quem careça de um transplante e não o faça por falta de doador.
Recorrer aos desconhecidos, muitas vezes, torna-se a única esperança. Encontrar um doador em um país miscigenado como o nosso é demorado.

A boa notícia é que as informações dos doadores são conectadas no mundo inteiro. São autorizadas arealizar o transplante de medula óssea com doadores não-aparentados apenas dez instituições no Brasil – dentre as quais o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).Hoje ainda é possível realizar transplante com técnicas especiais até quando não existe compatibilidade completa, que chamamos de transplante haploidêntico. Dessa forma, torna-se virtualmente impossível que quem precise de um transplante não o faça por falta de doador.

A vantagem do transplante haploidêntico é que ele pode ser realizado mais rapidamente, já que virtualmente 100% das pessoas possuem um doador haploidêntico (em geral a mãe e o pai ou algum dos irmãos), o que facilita muito a busca por um doador. Desta forma, pode-se expandir o acesso ao transplante de medula óssea para todos aqueles pacientes que não apresentem doador 100% compatível na família, sem necessidade de busca de doador não-aparentado.

Devemos ter em mente que a técnica de transplante de medula óssea haploidêntico é diferente de um transplante de medula óssea convencional, tendo maior chance de complicações e real gravidade, como infecções e doença do enxerto-contra-hospedeiro.

Além disso, o transplante haploidêntico ainda é realizado em caráter experimental, não sendo considerado procedimento padrão e não é indicado para todas as doenças em que se realiza transplante de medula óssea convencional.Surpresa, desespero, negação, tristeza e superação são sensações experimentadas ao descobrir-se diante de um diagnóstico inesperado. E quando a única opção é o transplante de medula óssea (TMO), a espera para encontrar um doador pode chegar a seis meses.

O paciente tem três opções nessa busca: ter um irmão que seja compatível (25% de chance), algum familiar (9% de probabilidade) ou recorrer aos registros de doadores e bancos de sangue de cordão umbilical. São 5 milhões de pessoas cadastradas para doar em todo o mundo.Recorrer aos desconhecidos, muitas vezes, torna-se a única esperança. Encontrar um doador em um país miscigenado como o nosso é demorado. A boa notícia é que as informações dos doadores são conectadas no mundo inteiro. São autorizadas a realizar o transplante de medula óssea com doadores não-aparentados apenas dez instituições no Brasil – dentre as quais o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Hoje ainda é possível realizar transplante com técnicas especiais até quando não existe compatibilidade completa, que chamamos de transplante haploidêntico. Dessa forma, torna-se virtualmente impossível que quem precise de um transplante não o faça por falta de doador.
Autora: Enfª Drª Maria Amélia da Costa Rech

Violência, como lidar nesta situação!!!

Os profissionais de saúde pelo trabalho que exercem a comunidade, encontram-se em condições mais favoráveis para observarem riscos e identificar as possíveis vítimas de violência intrafamiliar. Frequentemente quando ocorre violência os primeiros a serem informados são a equipe de saúde, o motivo é atendimento, que normalmente é mascarado por outros problemas ou sintomas que não condizem, em elementos para um diagnóstico.

A carência de serviços ou respostas sociais adequadas, e a intervenção apenas pontual, são além de um obstáculo, um retardo na solução do problema. O sistema de proteção e o sistema punitivo não têm conseguido diminuir a incidência da violência ou amenizar os seus efeitos. O profissional de saúde tem como responsabilidade estar alerta, quanto à possibilidade de um elemento da família estar praticando ou mesmo sendo vítima de maus tratos, mesmo que não haja, de imediato, indicações para suspeitos.

Observando, fazendo visitas domiciliares mais freqüentes, fazendo perguntas diretas ou indiretas a alguns membros da família, podem surgir situações reveladoras, se o agente de saúde ou até mesmo o enfermeiro tiver todo um cuidado e uma atenção voltada para estas questões. Mesmo que a família procure esconder tais acontecimentos, a amizade já existente pelas freqüentes visitas resultará numa confiança por parte do profissional que acarretará a uma conversa futura, criando novos espaços de ajuda.

Quando a vítima não tem capacidade de tomar decisões, a equipe de saúde precisa oferecer orientações e base para que a mesma venha a entender melhor o que está acontecendo com ela, e assim procurar as soluções possíveis, tomando a decisão que melhor lhe convier. Esta base, esse suporte deve incluir serviços especializados como: área da saúde, social, segurança e justiça; e da comunidade como: associações de moradores, grupos de mulheres, grupos religiosos. A equipe de saúde, nem a vítima, devem agir a sós para evitar riscos maiores.

Os serviços precisam estar equipados com instruções, telefones de emergência e recursos, caso uma pessoa ou família possam recorrer e que precisam estar ao alcance da população. A equipe de saúde durante todo o processo de atendimento das situações de violência intrafamiliar, devem ter uma preocupação ética com a qualidade da intervenção e suas conseqüências.
O compromisso da confidência é primordial para que o cliente sinta confiança. Os modos de agir, as ações da equipe, devem incluir formas para proteger o sigilo das informações. No caso de crianças e adolescentes o profissional de saúde é obrigado por lei a notificar o Conselho Tutelar, quando da suspeita ou comprovação de um caso de violência. Esta medida é importante para a proteção da criança ou adolescente. É importante explicar para a família que mesmo ocorrendo esta notificação o sigilo continuará a ser preservado.

Na situação de violência intrafamiliar significa fazer parte de um caminho delicado e complexo. Colocar detalhes muito pessoais e dolorosos a um estranho pode ainda mais fragilizar a vítima, provocando fortes reações negativas. O profissional deve ter consciência disso e ter uma atitude compreensiva e não julgadora. Ao sofrer violência cada um lida com essa situação de forma a ser melhor para si, as vezes o fato de pedir ajuda não significa que esteja em condições de colocá-lo em prática, devido aos complexos efeitos da violência sobre o seu emocional.

O profissional deve fazer que seu cliente confie e invista na sua capacidade para enfrentar os obstáculos. A violência intrafamiliar afeta a todos que de alguma forma se envolvem, e os profissionais da saúde não poderiam ser diferentes. O contato com situações de sofrimento, risco, insegurança e os questionamentos, bem como a importância em ter soluções imediatas, exigem um tempo de auto dedicação para proteção e alívio de tensões. Por isso é necessário que se crie oportunidades de discussão, sensibilização e capacitação que proporcionem um respaldo à equipe para expor e trabalhar seus sentimentos e reações.

Autora:EnfªDrªMaria Amélia da Costa Rech

Os Cabelos Brancos de um País Jovem

Em nosso país o número de idosos tem aumentado de forma acentuada, isto em decorrência da diminuição das taxas de fecundidade e mortalidade principalmente.
O envelhecimento é vital ,é um processo natural, é irreversível.Não tem seu início num tempo determinado tal como aos 60 ou 80 anos, mas sim é um processo cujo princípio se dá no momento do primeiro sinal de vida do ser humano.

É um processo fisiológico e não está necessariamente ligado a idade cronológica. O envelhecer implica em mudanças que desafiam o bem estar físico, mental e social
Nas sociedades tradicionais, o idoso era extremamente valorizado e considerado, pelas suas lembranças, cultura, história e sabedoria. Hoje a sociedade prega o descaso, o desprezo, os excluem pois os julgam improdutivos. Em função disso, ele passa a sofrer preconceitos quanto as suas funções e a sua independência;são excluídos da sociedade e consequentemente das perdas afetivas que infelizmente partem na maioria das vezes, de seus próprios familiares,que os considera um estorvo dentro do lar, colocando-os em asilos ou casas de repouso, como uma solução mais rápida.

Sabemos que um grande número chegam aos 65 anos ou mais...,e nem por isso deixaram de ser úteis, participativos, independentes e saudáveis. Precisam e merecem ser tratados como cidadãos, onde sejam respeitados, valorizados em suas idéias e jeito de ser; bem como na riqueza existente pela longa experiência que são os conhecimentos dado pela vivência na prática do seu dia a dia.Precisamos ter o nosso idoso junto de nós e proporcionar a ele qualidade de vida através de uma alimentação saudável, exercícios físicos, espaço para lazer, bom relacionamento familiar, mantê-lo ativo,respeitá-lo e deixá-lo livre para nos mostrar toda aquela sabedoria que tem dentro dele. Assim manterá sua auto estima, e seu valor como ser humano que é. A saúde estará presente e o manterá independente.Quanto maior for o nosso cuidado com esta parcela da população, maiores serão os frutos colhidos para ela. Além do que estarmos preservando para as futuras gerações uma grande bagagem de vivência e história de vida acumulados em forma de lembrança, durante o caminho percorrido, e desta forma sermos felizes e seguros que o nosso futuro seja pleno de respeito, consideração, alegria, amor e amizade, pois desde que exista prazer em viver, qualquer idade é boa, mesmo se você for um ser humano agraciado a ter uma looonga...permanência nesse mundo maravilhoso.

Autora:Enfª DrªMaria Amélia da Costa Rech

Diabetes

A Sociedade Brasileira de Diabetes através de seu levantamento nos diz que 11% dos brasileiros com idade acima de 40 anos apresenta DM. Temos o diabetes tipo 1 que é mais comum em crianças, adolescentes e jovens adultos e a do tipo 2 que é a mais comum, e ocorre mais comumente em pessoas com 40 anos ou mais.

É uma doença que não tem cura, mas com o exercício da educação o paciente faz seu autocontrole, tendo como base a alimentação, exercícios físicos, medicação e monitoramento. Podemos dizer sem dúvida que o diabetes é um problema sério de saúde pública no que se refere o aparecimento de complicações que venham por em risco a qualidade e a expectativa de vida dessas pessoas.

E é nestas ações realizadas pela equipe multidisciplinar que desenvolvem ações preventivas e educativas direcionadas ao DM e suas complicações. Essas ações seriam reuniões semanais proporcionadas pela equipe multidisciplinar, com o objetivo de estimular os pacientes que tenham participação ativa. A educação é uma forma terapêutica através do ensino/aprendizagem com ganhos positivos em relação a habilidades e atitudes relacionadas ao controle do DM. Não poderíamos separar do tratamento: ensinar as pessoas portadoras de diabetes e seus familiares os vários aspectos relacionados a doença, o que vai acarretar, seu autocontrole em conhecimentos relacionados com a alimentação, exercícios físicos, medicações, monitoramento e motivação pessoal.

Vamos visar a mudança de estilo de vida, seus fatores comportamentais, na promoção da saúde, nas ações comunitárias estabelecendo o que é prioridade, planejando, tomando decisões, criando estratégias, buscando melhorar os níveis de saúde. A sala de espera nos PSF, ambulatórios e centros de saúde são um ótimo local para se iniciar esse processo que começará antes da consulta médica. Pode-se utilizar de palestras com linguagem acessível, no caso de pacientes analfabetos procurar utilizar gravuras e símbolos, materiais educativos, questionários, filmes, slides, etc.
As complicações do diabetes são muitas, podem afetar todas as partes do nosso corpo como derrame, doenças do coração, cegueira, doença renal, doenças nos nervos, impotência sexual, feridas que não cicatrizam e até chegar a amputação de pernas e pés. Pé diabético é responsável por 50 a 70% das amputações não traumáticas, por 50% das internações hospitalares.

Fatores de Risco
Antecedentes de úlceras nos pés, amputação não traumática, educação terapêutica inadequada, inacessibilidade ao sistema de saúde, insensibilidade, deformidade, calos, uso de calçados inadequados, uso de tabaco, ter hipertensão arterial, nefropatia diabética, rachaduras, bolhas, unhas encravadas, baixa acuidade visual.

Cuidados Gerais
Examinar os pés diariamente, conservar as unhas aparadas, uso de sapatos que não apertam, não andar descalço, usar sempre meias limpas sem elástico. Lavar os pés com água morna e sabão neutro, secar bem os pés, principalmente entre os dedos. Procurar profissional caso haja alteração de cor ou úlceras.
Evite cortar calos em casa, usar lixa metálica, deixar os pés de molho, uso de bolsa de água quente, queimaduras, sapatos de plástico.

Autora:Enfª.Drª.Maria Amélia da Costa Rech

Dermatoses de verão

Juntamente com as férias, festas de final de ano , carnaval, não poderia faltar a estação do ano tão aguardada dessa época o verão. A chegada do verão nos beneficia com belos dias ensolarados e céu azul, uma temperatura propícia para usufruir das praias , piscinas, rios , enfim....,tudo é maravilhoso mas precisamos tomar alguns cuidados em relação a nossa pele. Será que somente o sol e o calor são os grandes vilões de nossa cútis? Acredito que a resposta seja talvez, vai depender apenas de cada um de nós e dos cuidados que teremos.

A pele mais clara tem uma quantidade de melanina menor assim sendo essas pessoas apresentam uma proteção menor ao sol e são mais vulneráveis a uma incidência maior de doenças pela exposição. Queimaduras e outras afecções podem ocorrer devido a uma exposição solar inadequada.

Os raios ultravioletas “B” são os maiores responsáveis pelas doenças graves que são carcinoma espino e basocelular, melanomas,lúpus eritematosos,acne rosácea, herpes simples, fato dermatoses genéticas e metabólicas como albinismo, o xeroderma pigmentoso e o vitiligo.

Os raios ultravioletas “A” também são grandes adversários de uma pele sadia, são os causadores de doenças como: fotodermatoses exógenas medicamentosas, cosméticas e vegetais; fotodermatoses metabólicas como a porfiria e de fotodermatoses idiopáticas como a urticária solar, a erupção polimorfa a luz, a lucite estival benigna, a hydroa vacciniforme a fotossensibilização persistente.

O calor é um terrível inimigo da pele quer seja na indução de doenças causadoras pelo excesso de transpiração, como a miliária (muito comum em crianças e conhecida como “brotoeja”), a desidrose ( doença que afeta mãos e pés das pessoas e que são confundidos como sendo causadas pelo ácido úrico);micoses do couro cabeludo (porfiria) ;da virilha ( tinha cruris); dos pés ( tinha pedis); do corpo( tinha colpis) e de micoses habituais dessa época mais quente, as candidíases genitais e ungueais e a pitiríase versicolor na face e no pescoço, tórax e nos membros superiores.

Como podemos evitar e quais os principais cuidados:
a)Proteção física como uso de bonés, camisetas ( lembrando que as molhadas e de cor branca deixam transpor os raios UV).
b)Uso de guarda-sol dando-se preferência sempre aos de algodão porque os de plástico deixam transpor quase que metade dos raios UV.
c)Evitar ficar posicionado onde há o reflexo da luz solar, freqüentes em pisos vitrificados e em lâminas de água.
d) Fazer uso diário de filtro solar com proteção tanto para UVB e UVA.
e) Escolher corretamente o seu filtro solar, em forma de creme (são os que facilmente recobrem uniformemente a pele),os em spray, gel ou loção ( são mais indicados para peles oleosas e os que transpiram em excesso).
f)Escolher corretamente o fator de proteção solar adequado para cada tipo de pele e reaplicar sempre que tiver contato com a água.
g)Se houver presença de infecções fringicas e bacterianas deve-se evitar o calor excessivo, procurar lugares ventilados e utilizar medicações profiláticas( sabonetes anticépticos).

Com esses cuidados estaremos dificultando e prevenindo prováveis males a nossa pele.


Autora: Enfª Drª Maria Amélia da Costa Rech

Menopausa e Climatério

A grande maioria crê ser a menopausa e o climatério sinônimos, mas não é bem assim. O climatério inicia-se de 2 a 4 anos antes de acontecer a menopausa.Nele se inicia a redução da produção de hormônios : estrógeno e progesterona, fazendo com que o ciclo menstrual se torne irregular. Umas mais escassas ou hemorrágicas, outras com uma maior ou menor freqüência, até ocorrer o final do período fértil da mulher, cessando totalmente a menstruação e então sim dizemos que estamos na menopausa; acontecendo em média quando a mulher atinge 45 a 55 anos. Essa cessação do ciclo menstrual pela parada total da produção de hormônios pelos ovários, deve ser observada por um período de um ano seguido, sem que nenhuma outra causa fisiológica ou biológica tenha ocorrido.

A menopausa e o climatério não são doenças , é sim processos biológicos natural na mulher e que variam muito dependendo do estilo de vida que leva,bem como dos fatores genéticos. A mulher que faz uso do cigarro pode ter sua menopausa antecipada pelo menos por 2 anos,comparando com as não fumantes.

Alguns sintomas surgem ,como: ondas de calor,que as vezes associa-se a suores intensos ,com palpitações e tonturas;irritabilidade;depressão;secura vaginal acompanhado às vezes de prurido causando dor e desconforto durante o ato sexual; perda de elasticidade da pele, afetando a região da face e pescoço; ossos se tornam mais porosos e frágeis ( osteoporose) levando ao risco de fraturas e problemas de coluna; as gorduras depositam-se nas paredes das artérias levando a problemas cardiovasculares; a distribuição de gordura ocorre mais na região do abdômen ; diminuição da atenção e memória. Esses sintomas todos são pela falta do hormônio estrógeno.

Há tratamento, e este vai ocasionar uma melhor qualidade de vida. O tipo de tratamento seu médico indicará. Se através de medicamentos para reduzir os sintomas ou através de reposição hormonal. A reposição hormonal é feita pela via trans-dérmica, espécie de adesivo que é colocado na pele uma a duas vezes por semana. Vem também como cremes, aerossóis, mas estes devem ser usados diariamente. Em forma de implantes colocados sob a pele e duram 6 meses. Podem ser também administrados por via oral e intramuscular, mas esses são bem menos usados.

Cuidados que precisamos ter para ter uma vida melhor nessa fase: Evite fumo e álcool; faça caminhadas; planeje sua alimentação ,procurando ingerir hortaliças, frutas,grãos(feijão,lentilha,soja); sementes de linhaça, alimentos que contenham cálcio(leite,queijo branco,iogurte desnatado, soja); ingira líquidos ao longo do dia; use roupas leves e procure ambientes ventilados; não consuma alimentos gordurosos,sal e açúcar; reserve momentos para relaxar; realize exames médicos de rotina( controle de pressão, glicemia,colesterol, triglicerídeos).

Autora:EnfªDrªMaria Amélia da Costa Rech

Gravidez na Adolescência

A gravidez na adolescência é um fato real e que vem aumentando significativamente nos últimos anos. Está relacionada à sexualidade, e com conseqüências sérias para a vida dos adolescentes envolvidos, dos seus filhos que nascerão e de suas famílias.

Existem alguns fatores que poderia citar como favoráveis a isso: o aumento no número de adolescentes tornando mais evidente o fenômeno da gravidez; a taxa de fecundidade das mulheres mais velhas estarem diminuindo, mais do que as jovens, fazendo com que a proporção de filhos de mulheres mais jovens seja maiores que no passado;acesso ao sistema de saúde das classes populares vir aumentando tornando mais evidente a gravidez nessa faixa da população.

A adolescência é um período de mudanças físicas, emocionais, por vezes conflitiva, devido as transformações corporais marcando período importante no ciclo existencial da pessoa.

Na puberdade começa haver para jovens de ambos os sexos, um intenso interesse nas diferentes formas de relacionamento entre pessoas. O comportamento sexual vai desde O “Ficar” até o namorar. O “Ficar” é um contrato informal mútuo de companhia onde os jovens “Ficam” juntos durante um determinado tempo, trocando experiências, aprendendo princípios mais simples da convivência e da afetividade. Pode ser apenas uma conversa, mas quase sempre ocorre troca de carícias podendo até chegar a uma relação sexual. O “Ficar”significa falta de compromisso de continuar um relacionamento. No namoro a fidelidade é importante, estabelece uma relação verdadeira com o parceiro sexual. O adolescente impulsionado pelos seus instintos, juntamente com as necessidades de provar a si mesmo a sua virilidade e querer conquistar a outra pessoa, contraria as normas tradicionais da sociedade e os aconselhamentos familiares e inicia a sua sexualidade. Isso ocorre de forma eventual sem a utilização de anticonceptivos. Perante a família não assumem sua sexualidade, nem a posse de anticoncepcional, por isso não usa métodos, ou usa outros de baixa eficiência (coito interrompido, tabelinha,...), porque estes não deixam rastros, pois denunciaria uma vida sexual ativa.

O diálogo com os pais é inexistente, às vezes pela própria falta de informação dos mesmos, a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, com o uso de preservativo não acontece, às vezes por vergonha de adquiri-lo, por desconhecimento e até por não saber o modo correto de utilizar.
Uma vez constatada a gravidez, se a família da adolescente aceitar com respeito e harmonia, esta gravidez terá probabilidade de ser levada a termo sem maiores transtornos; se ao contrário, houver rejeição, punição, conflitos de relacionamentos, poderá ocorrer o risco da adolescente se sentir só, amedrontada em assumir esta responsabilidade sozinha e então querer abortar, sair de casa ou tomar outro tipo de atitude que poderá vir a ter resultados desfavoráveis. O bem estar afetivo da adolescente grávida é muito importante para o desenvolvimento da gravidez e do bem estar do bebê. O pré- natal é importantíssimo tanto para a futura mamãe quanto para o neném, e deve ter seu início o mais breve possível, pois desta forma a chance de riscos é reduzida.

No pré-natal além de ter o acompanhamento do desenvolvimento da criança a adolescente terá informações sobre todas as suas dúvidas. Exames a realizar, alteração do seu corpo, imunização, alimentação adequada, sintomas e como amenizar, os tipos de parto, cuidados com a mama, orientação da importância do amamentar e como fazê-lo adequadamente, cuidados com seu bebê e outras mais, que são necessárias para levar avante uma gestação saudável , pós parto adequado e segurança no manuseio do neném.


Autora:Enfª.Drª. Maria Amélia da Costa Rech

Hipocondria

É o medo que o indivíduo tem de ter uma doença grave e séria.
Essa preocupação é contínua, buscam em sensações normais, em funções do corpo e até em sintomas praticamente inexistentes, como um aviso de um mal grave.

Pode ser apontado um órgão em especial ou em vários, como no sistema digestório, cardiovascular, dermatológico, renal e assim por diante. Qualquer sinal que apareça na pele já é motivo suficiente para alarme. Uma sudorese mais intensa pelo clima quente já acreditam ser o aviso de algo preocupante, perigoso e grave.

A procura do seu médico de confiança de nada diminui seus temores, se isso vir a ocorrer outros sintomas emergirá. Mesmo tendo exames com resultados negativos em mãos, continuam na busca incessante de uma certeza que tudo esta bem, através de outros profissionais médicos, jamais crêem na hipótese de que não tenha doença alguma.

Esses pacientes são desacreditados tantos pelos seus familiares quanto pelo profissional pela insistência em acreditar que algo ruim, e grave eles possuem. Acabam sentindo-se rancorosos e as vezes até frustrados pela insistência na busca de um resultado confirmatório desse mal presumido.

Há uma grande semelhança com o paciente obsessivo compulsivo pois com a fixação obsessiva de ter a doença, terá como consequência a mudança de comportamento.

Atitudes do tipo coçar parte do corpo, marcar consultas obsessivamente, realizar vários tipos de exames. A fixação de estar doente, a ansiedade que persiste é intensa e preocupante.

São profundos conhecedores e extremamente apegados a medicações, embora tenham receio de fazer uso.

Não há idade específica para se tornar um hipocondríaco e pode surgir em ambos os sexos. O hipocondríaco jamais finge; ele acredita que a doença é real. Ele se sente doente.

Sintomas:
Preocupação em ter doença grave; interpretação errônea dos sintomas de seu corpo; medo persistente de doença, apesar de confiar no seu médico; depressão clínica; não apresenta delírios ou ilusões.
Diagnóstico: História clínica; É necessário que o paciente apresente limitações consideráveis e sofrimento como o medo e preocupações exageradas; São utilizados tanto o exame físico quanto os complementares

Prevenção: Não há uma prevenção específica, mas a história de vida contribui para o quadro, do tipo de pessoa que vive em função de doenças crônicas graves ou a valorização do corpo como um beleza e perfeição procurando cirurgião plástico; casos de estética ; questão cultural.

Prognóstico: muitos apresentam uma boa resposta aos medicamentos e psicoterapia e/ou ambos. Se isso não acontecer podem ser suscetível a angustia crônica e problemas clínicos reais.

Tratamento: Necessidade de tratamento específico com psicólogos e psiquiatras. Medicação não há; somente para os sintomas associados que no caso utilizar-se-ia de antidepressivos e ansiolíticos.
Autora: Enfª Drª.Maria Amélia da Costa Rech