domingo, 26 de setembro de 2010

ABORTO

Não faça .Ame-se e respeite a vida e a saúde do seu bebe .Pense na vida que esta crescendo em você, oportunizando a beleza de ser mãe.

Cessação da gestação, pela morte do feto. Há tipos diferentes de abortos;o espontâneo provocado por anormalidade orgânica da mãe (origem genética) ou por uma anomalia no óvulo.O tempo gestacional é de dias ou poucas semanas,o sangramento existe e, é semelhante ao fluxo menstrual. Na ameaça de aborto há um pequeno sangramento com cólicas e dores nas costas,chamamos espontâneo iminente. No inevitável,a dilatação do útero se faz presente e em conseqüência ocorre a expulsão do embrião com seus conteúdos ovulares ;há hemorragia e dores intensas.

No aborto provocado ,o fator externo esta sempre presente; um profissional ou leigo utilizando-se de técnicas retira brutalmente o feto da cavidade uterina. A escolha dependerá do tempo gestacional.

Curetagem uterina é a técnica mais usada e a aspiração uterina a mais moderna. Na curetagem, a dilatação do colo é feita com uma cureta(semelhante a uma colher de aço)com ela é realizada a raspagem do revestimento uterino do feto,placenta e membranas que envolvem o embrião. Perda volumosa de sangue, perfuração da parede uterina e esterilidade são complicações prováveis.

Há quem usa uma faca em forma de foice, o feto é dilacerado e retirado aos pedaços.

Até a 12ª semana gestacional utiliza-se a técnica da sucção,faz-se anestesia local ou geral. O colo do útero é dilatado vagarosamente com vários dilatadores cervicais. O aparelho de sucção aspirará totalmente o feto e os tecidos uterinos. Ocasiona insuficiência do colo uterino e consequentes abortos sucessivos e partos prematuros.Perfuração do útero gerando infecção, obstrução das trompas levando a esterilidade. Possíveis lesão de intestino, bexiga e trompas. Se a sucção levar tempo poderá vir a ter aderências,esterilidade,amenorréia, e parto cirúrgico.

Sequelas do aborto provocado:aumento do número de cesáreas, bebês prematuros, infertilidade por infecção nas trompas pós aborto, gravidez de alto risco, placenta prévia usando ato cirúrgico para salvar a vida da mãe e/ou bebê, histerectomia total, gravidez de alto risco,partos complicados.

O feto sente dores intensas, a morte é violenta; impotente a reação a vida se permite morrer.Os bebês de gestações pós abortos podem ter prematuridade ,nascimento prematuro por cesariana para salvar o bebe e a mãe da morte.Má formação congênita, gravidez ectópica (fora do útero) ,disfunção neurológica,atraso mental.

Psicologicamente o que afeta ,para a mãe: baixa auto estima, perda do alibido, culpa, neurose, depressão, aversão ao sexo masculino; para os familiares: a agressividade, fuga do lar,filhos temerosos a separação dos pais; para os bebês: retardo mental, nascimento prematuro; para profissionais ou leigos: a angústia, sentimento de culpa,desmoralização ,depressão.

Socialmente: relacionamento interpessoal comprometido, hostilidade da mulher contra o homem se foi obrigada a abortar e vice–versa; saúde da mulher comprometida, desestabilidade familiar e financeira.

Referente a sociedade: aumento da violência,deficientes, infanticídio,eutanásia,doenças psicológicas , cirurgias, medicações, leitos ocupados por mais tempo,aumento das equipes multiprofissionais e,....

No mundo é realizado 40 milhões de abortos por ano. O Brasil a taxa de abortos voluntários é maior que a taxa de nascimentos.

No Brasil o aborto voluntário é permitido: quando a mãe corre risco de vida e em caso de estupro. Outro motivo é considerado crime, sujeito a pena de detenção.

O homem tem direito a vida, o elementar direito de nascer e viver a vida.

Mulheres independente da idade, classe social e econômica submetem-se ao aborto. Pior, o índice aumenta ainda mais na adolescência, elas temem o despreparo em assumir e cuidar do filho e temerosas a reação da sociedade e da família

O homem tem o direito a vida, o elementar direito de nascer e viver a vida com dignidade.

Autora:EnfªDraª Maria Amélia da Costa Rech

Um comentário:

Lisia disse...

Querida existem alguns temas que são desafiadores, aborto é um deles. Antes de escrever qualquer coisa quero deixar claro que só vou fazer colocações gerais. Pessoalmente tenho minhas convicções que, necessariamente, podem não estar contempladas nestas colocações. Hoje, no Brasil, temos uma alta incidência de abortos induzidos (se não estou errada 2,4% dos abortos são induzidos). Estes dados tem que ser levados em consideração pelos profissionais de Saúde Pública quando se pensa em Políticas de Saúde. Levando em conta tuas colocações é preciso rever as Políticas de atenção de Saúde da Mulher urgentemente. O custo, para os serviços de saúde pública, causados pelo aborto induzido, sem as condições sanitárias adequadas, é muito grande para ficarmos de braços cruzados sob a alegação simplista de "Somos Contra". Por outro lado existem vieses ético-morais, culturais e religiosos, também não podemos desconsiderar o custo social disto. Algumas coisas precisam ser repensadas tais como a educação sexual, a informação,a prevenção, o suporte para planejamento familiar, a educação do parceiro do sexo masculino e sua responsabilização neste processo, dentre outras. São, como falei, só colocações que devem nos provocar a pensar em como dar o encaminhamento e o atendimento adequado à situação. De resto todas as tuas pontuações são corretas e importantes pois, ainda não temos, como Estado com deveres de atenção integral à saúde da população, regras básicas para lidar com esta realidade. A realidade é que abortos induzidos são feitos e suas consequências na saúde física e psicológica da mulher estão na nossa frente. Precisamos ter algum protocolo básico, despido de preconceitos, para lidar com isto. Parabéns por levantar um tema tão polêmico e provocador nos desafiando a pensar.